segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

IPL

Fala galera, tudo bom?
sem dúvida o IPL foi muito importante pra mim, mudando muita coisa no meu relacionamento com deus e com as pessoas. Fui bastante desafiado por Deus a me envolver com meus colegas de classe, principalmente os que nao conhecem a Deus, a fim de que possam através da minha amizade, conhecer a Deus de verdade.
vou sentir muita falta das discussões dos grupos de EBI, das exposições biblicas, das conversas durante as refeições...
Que Deus guarde e abençoe muito a vida de todos voces.
Abração
Lucas Tech

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ligeiro diário de bordo


Já estamos na terça-feira da segunda semana do IPL. Parece que estamos aqui a muito mais tempo, não sei se é por causa da nossa localização (Goiás) ou das inúmeras atividades,. No entanto, todo o esforço e cansaço está realmente valendo a pena. Deus tem me ensinado coisas que eu pressupus saber, durante muito tempo. Ele tem me corrigido e me libertado de grilhões psicológicos e espirituais. Cada dia, algo novo: água viva que mata a sede para sempre; luz que dissipa a escuridão da nossa visão; vida nova e eterna onde não havia esperança, onde o pecado havia se instalado e apodrecido a nossa alma; o “religare” genuíno por meio de Jesus o restaurador do relacionamento do Senhor conosco e o nosso com os outros.
Cheguei ao SETECEB (Seminário Teológico Cristão Evangélico Brasileiro) no sábado, dia 8 à tarde, em Anápolis. Pesadamente tive que perder o casamento da minha prima, cujo o covite eu havia aceitado e confirmado presença. Não consegui passagens para o dia 9 e, na correria, acabei não avisando (minha noite de sábado foi triste). Depois de pegar quatro conduções, consegui chegar sã e salva, sozinha, muito suada, cansada, faminta e com dor nos braços por causa da super-mala, que na verdade veio faltando roupa, inclusive os casacos. No domingo, muita empolgação: os “ipeélenses” começaram a chegar logo após o almoço, alguns poucos vieram antes como eu. Todos nós e a equipe nos apresentamos, demos graças, jantamos e dormimos. Porém, o IPL começou “à vera” na segunda-feira! Mal pude dormir de ansiedade. A semana se seguiu maravilhosamente, entre orações, silêncio, exposições bíblicas, EBIs, muito louvor,comida (!), intervalos merecidos, aquele curso terrivelmente BOM(!!!) sobre relacionamentos ministrado pela Carol e o Phill. Não poderia deixar de falar do frio surpresa que fez aqui e da gripe que pegou o povo de jeito, mas que graças ao Pai está indo embora- assim como o frio- dando lugar aos sorrisos iluminados pelo Sol, que apareceu imponente no domingo, nosso dia livre!
Hoje, além das mesmas atividades da semana passada, estamos todos engajados nos preparativos da parte prática, prevista para começar sexta-feira e com término na terça-feira. Tenho meditado diariamente em como reagirei diante do mundo exterior a este pacífico refúgio de crescimento. Seremos todos provados na parte prática. Que Senhor nos ajude a mantermos o mesmo espírito vivificado pelo d'Ele.
Agradeço a Deus pelo amor e graça que nos concede nestes dias.
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PSI: Peço perdão por ter demorado a postar, as coisas são rápidas por aqui.
PSII: Manhê, vóó, vôô,tiaas, tioos, primaas, amigoos, PÊê: amo vocês, tô morrendo de saudade!!!
PSIII: Postagens de outros autores, em breve.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ficou meio grande, mas foi o que saiu.

O Zér é modesto mesmo, ele escreveu (o 2ºpost) um texto grande e gostoso de ler (como um grande pote de Nutella) que diz bastante do que e como ele é, mas ele fica "é.. foi o que saiu...". Ah! Toma jeito rapaz! Ficou um maravilhoso. Só que no meu texto eu quis resumir tanto que me expus pouco e quem não me conhece ficou sabendo o mínimo de mim. Estou sem tempo para escrever muito aqui, ainda não terminei as leituras do IPL, por isso postarei minha carta de apresentação (uma edição dela), que pode parecer uma novela mexiacana. No entanto, quem preferir a história curta leia o post.  



Sou Juliana Araújo Peres. Apesar de não morar na zona sul da cidade do Rio, carrego como tantos outros conterrâneos, o sentimento quase utópico de “ser carioca”. Depois de duas tentativas, que equivaleram a dois anos da minha vida, consegui vencer o vestibular (obstáculo/acesso) da estadual e da federal do RJ, para Geografia e Ciências Sociais, respectivamente. Escolhi, divinamente auxiliada, a Geografia e no segundo semestre de 2008 um sonho pessoal e familiar se realizou: eu estava entrando numa sala de aula universitária. Só havia um problema...

Meu nascimento foi um marco na minha família, não falo isso por egocentrismo. Minha mãe, a filha de um pastor de renome, grávida, sem estar casada. A família precisou quebrar paradigmas, precisou se unir mais para enfrentar a própria igreja (boa parte dela), a sociedade. Nasci, fui apresentada com um mês e meio na Igreja Missionária Evangélica Maranata e de lá não saí. Aos três anos de idade fiquei doente. Muito doente. Desenvolvi uma epilepsia rara, cuja incidência era quase desconhecida no Brasil, para se ter idéia, nem saberia dizer o nome certo da moléstia, mas o que acontecia não é algo que se possa esquecer: a pressão aumentava, a temperatura diminuía e não conseguia me  manter alerta/acordada. Eu estava morrendo, eu iria morrer (é o que os todos os médicos afirmavam com convicção). Então, o maravilhoso Deus interveio, ouvindo as orações da minha família e das muitas congregações do Senhor: conhecemos um homem, que conhecia outro homem, este por sua vez conhecia aquele homem que contou o meu caso a um médico do Instituto de Neurologia Deolindo Couto-UFRJ (onde era difícil conseguir uma vaga). Fui atendida, examinada, medicada e hoje, estou curada, ondas cerebrais dançando no ritmo que deveriam dançar. Entendo que o Senhor fez desta forma, que pode até parecer “não-sobrenatural” (embora eu pense que seja) para alguns, mas que contribuiu para a construção do conhecimento nessa área e especificamente para tantas outras pessoas que vierem a ter a mesma doença. Cresci crendo num Senhor que pode todas as coisas, que pode mudar os rumos, “abrir portas até onde não há paredes” (clichê ou não, é a verdade).

Na igreja eu me sentia acolhida como em minha casa e aprendi do Senhor. “Aceitei” a Cristo (desde os sete anos) em apelos de final de culto muitas vezes, até pensar aos 12 anos: “é, acho que já está bom”, Cristo estava na minha mente. Aos 16 anos fui batizada, porém, minha caminhada adolescente se sucedeu numa série de reafirmações de fé, foi difícil. No entanto, nunca vi a possibilidade de vida fora de Cristo. A esta altura, Ele não era apenas um pensamento, um Deus bom e amoroso, mas meu oxigênio. Agora sim, vamos chegar ao problema do ingresso à universidade: na turma de Geografia: não havia comunhão ou amor ao próximo naquele lugar, o mundo era maior, mais frio e assustador do que eu pensava. Então o Pai enviou alguém, meu veterano Erik, com quem eu já havia teclado e trocado algumas figurinhas sobre João Alexandre, me levou a uma reunião da ABUB no 9º andar, dirigida pelo Pedro (que veio a ser meu namorado há pouco mais de um ano), a UERJ não era tão fria, sem amor ou vida, como eu enxerguei à primeira vista . Eu fiquei realmente maravilhada com essa tal idéia inspirada pelo Pai e de sigla confusa. Fui acolhida como em casa, novamente. Desde então, tenho caminhado na ABUB e aprendido muito. Interagindo com irmãos tão diferentes, de denominações diferentes, de épocas e cursos diferentes, desconstruí e reafirmei pensamentos sobre os mais variados assuntos, sempre a partir da transformadora visão que o evangelho nos traz.

Oro para que o IPL seja e/ou provoque experiências marcantes na minha caminhada e que isto gere frutos para ABUB (onde aprendi que já fazia parte da missão e onde pude provar do poder do amor da igreja extramuros), para a Maranata, minha igreja local e para outras “propostas de serviço” apresentadas pelo Senhor da seara.

Narrando


A Ju foi solidária ao compartilhar o blog dela e agora darei minha resposta a este estímulo seguinda a praxe da casa e contando um pouco de como comecei a caminhada na ABUB.
O conto é longo e pode ser entediante, mas é parte do pouco que eu sou.
Eu nasci em 1988, na cidade de Vassouras, interior do Rio de Janeiro. Meus pais eram recém-
casados, membros da Assembleia de Deus e moravam em uma fazenda do município de
valença, perto de Barão de Juparanã.
Cronologicamente grande parte da minha caminhada foi influenciada pelos meus pais. Algum
tempo depois eles ouviriam o “chamado” para o campo missionário, e em 1992, depois de
passar pelo treinamento na missão Kairós partem para Cabo Verde – África.
Eu poderia dizer que meu compromisso com o Evangelho era somente familiar, mas isso seria
reduzir a ação de Deus na minha a um aspecto somente. Embora meu compromisso pessoal
fosse menos profundo, menos relacional, Deus permitiu eu experimentar o serviço cristão, o
cuidado com o outro, o cuidado de outros comigo e minha família, uma verdadeira
comunidade de amor, a vida simples e a instrução bíblica. Diversos presentes de Deus que
carrego comigo até hoje.
No entanto acredito que faltava da minha parte uma resposta de amor para com Deus e
consequentemente o próximo. E isso acabou gerando cansaço, eu era quase um
ativista religioso. Depois de retornar ao Brasil não queria me envolver muito com igreja e ia aos
cultos para satisfazer minha necessidade de Deus, mas não responder ao chamado de Deus. Acabei entrando na UFES e sem saber onde estava me metendo, indo morar em São Mateus (norte do ES), um campus novo da instituição (CEUNES), resultado do incentivo do governo para interiozação das universidades federais. Entrei no curso de Engenharia de Computação e na época quase todo mundo lá em S. Mateus viera de outras cidades.
Aos poucos uma comunidade de amor e cuidado divino foi se formando. Um grupo de amigos
cristãos, colegas de sala, de curso e campus, longe dos pais, mas preocupados com as suas
respectivas respostas pessoais à pessoa de Crito. Convivência, amor e amizade - essa foi a semente que germinou no grupo local da ABU-São Mateus. Algumas festinhas, filmes, lanches no Sheyks e luais em Guriri ajudaram a aprofundarmos nesta vida em Comunidade - ser Igreja. Mas ainda faltava algo, faltava a nossa resposta de amor. Ainda não existia um grupo formal de ABU em São Mateus, então os próximos passos foram entrar em contato com a galera da ABU-Vitória, ir ter com eles, conhecê-los e amá-los, recebê-los em S. Mateus, aprender com eles, querer caminhar junto e colocar em prática as coisas que aprendemos. Dá pra ver que agente não gostou da ABU logo de cara :P. Depois disso nem tinha como escapar de se tornar de fato parte da família, logo logo a Nilsa (missionária obreira que cuida pastoralmente dos grupos do RJ e ES) já estava aparecendo em S. Mateus, Morgana, Sara e Naty (da ABU-Vitória) reaparecendo, e Rodrigo, Priscila e Kênia (ABU-Vitória) junto com eles. Foram vários encontros depois destes: locais, regionais e nacionais, e é sempre uma alegria imensa.
Aos poucos fui percebendo que minha resposta ao chamado do Mestre poderia começar aqui e agora, e mais, que a esiritualidade verdadeira abrange tudo e todos, que o Evangelho verdadeiro não é uma concepção filosófica ou teológica bonita, mas um Reino, e que vivê-lo era abraçar minha cidadania deste Reino e cultivar ser gente de verdade. Comecei a viver uma espiritualidade que nasce no dia-a-dia. Pude sentir o mover do Espírito enquanto estávamos sentados no chão fazendo uma EBI (Estudo Bíblico Indutivo) sobre os quatro primeiros versículos de Lucas.
Neste sentido ir ao IPL (Instituto de Preparação de Líderes) é, mais uma vez, sentar à mesa com meus irmãos, receber e compartilhar do Pão e Vinho - viver esta Graça. Receber, para dar, dividir e compartilhar. Comer a Palavra que gera vida: "Doce na boca, mas amarga no estômago". E depois, sair por estes Brasis, proclamar este Evangelho, compartilhar este Pão e toda vida, paz, justiça, amor e esperança que o Rei concede. Palavra e Ação do Evangelho.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Vou te levar na ABUB, agora!

Farei tudo para encurtar a história, sou muito detalhista.
Após a segunda tentativa, passei no vestibular. Consegui ingresso para a UERJ (em Geografia) e para a UFRJ (em Ciências Sociais). Escolhi a Geografia, que ainda não entendo plenamente, mas amo! No segundo semestre de 2008 começaram as minhas tão esperadas aulas. No primeiro dia, o do trote, conheci pessoalmente meu veterano Erik (figura muito importante para o que se sucede), com quem já havia teclado, trocando figurinhas sobre João Alexandre (o cantor/compositor da “MPB Cristã”). Na semana seguinte, Erik conversava comigo, enquanto descia as rampas, e me convidou (intimou na posição de meu veterano) para uma reunião da ABUB. Fiquei empolgada, apesar de não entender bulhufas da tal sigla, mas sabia que estudariam a Bíblia e era exatamente o que eu queria (Contexto-> Eu sentia uma “dupla solidão”: 1- terminara um namoro relâmpago um mês antes das aulas; 2- Além do Erik, só havia eu de cristã na minha turma. Bem, havia mais um menino e uma menina, mas eles nunca tocaram muito no assunto, não eram abertos a isto. A universidade era um novo mundo, muito maior do que eu podia pensar e, diferentemente do mundo provinciano e cristão que eu vivia, era totalmente assustador!). Subimos para o andar da História, das Ciências Sociais, da Filosofia e da Educação Física (curioso, né?), ou seja, o ilustre “Nono Andar”. Lá, Erik me apresentou ao Pedro, que era o responsável pelos EBI’s (Estudos Bíblicos Indutivos) daquele andar (e veio a ser meu namorado há pouco mais de um ano). A partir daquele primeiro EBI, passei a freqüentar estes maravilhosos estudos, os eventos ABUB (Treinamentos, Conselho Regional) e os encontros descompromissados com abuenses da UERJ, da UFRJ, da UFF, da UFRRJ e até UFES, que estreitaram nossos relacionamentos (inclusive com a minha irmã de mesma congregação, a Priscila, minha futura engenheira química preferida, que passou a freqüentar ABUB comigo e, tomara, vai ao próximo IPL). Enfim, eu estava tendo comunhão com a igreja e extramuros dela mesma.